Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 31
Filter
1.
Rev. panam. salud pública ; 48: e4, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536671

ABSTRACT

ABSTRACT Objective. To analyze temporal trends and inequalities in neonatal mortality between 2000 and 2020, and to set neonatal mortality targets for 2025 and 2030 in the Americas. Methods. A descriptive ecological study was conducted using 33 countries of the Americas as units of analysis. Both the percentage change and average annual percentage change in neonatal mortality rates were estimated. Measurements of absolute and relative inequality based on adjusted regression models were used to assess cross-country social inequalities in neonatal mortality. Targets to reduce neonatal mortality and cross-country inequalities were set for 2025 and 2030. Results. The estimated regional neonatal mortality rate was 12.0 per 1 000 live births in 2000-2004 and 7.4 per 1 000 live births in 2020, representing a percentage change of -38.3% and an average annual percentage change of -2.7%. National average annual percentage changes in neonatal mortality rates between 2000-2004 and 2020 ranged from -5.5 to 1.9 and were mostly negative. The estimated excess neonatal mortality in the 20% most socially disadvantaged countries, compared with the 20% least socially disadvantaged countries, was 17.1 and 9.8 deaths per 1 000 live births in 2000-2004 and 2020, respectively. Based on an extrapolation of recent trends, the regional neonatal mortality rate is projected to reach 7.0 and 6.6 neonatal deaths per 1 000 live births by 2025 and 2030, respectively. Conclusions. National and regional health authorities need to strengthen their efforts to reduce persistent social inequalities in neonatal mortality both within and between countries.


RESUMEN Objetivo. Analizar las desigualdades en la mortalidad neonatal y las tendencias en el transcurso del tiempo entre el 2000 y el 2020, y establecer metas en materia de mortalidad neonatal para el 2025 y el 2030 en la Región de las Américas. Métodos. Se realizó un estudio ecológico descriptivo con información de 33 países de la Región de las Américas que se usaron como unidades de análisis. Se calculó tanto la variación porcentual como la variación porcentual anual media de las tasas de mortalidad neonatal. Se utilizaron mediciones de la desigualdad absoluta y relativa basadas en modelos de regresión ajustados, para evaluar las desigualdades sociales en los diversos países en cuanto a la mortalidad neonatal. Se establecieron metas de reducción de la mortalidad neonatal y de las desigualdades en los diversos países para el 2025 y el 2030. Resultados. La tasa de mortalidad neonatal en la Región fue de 12,0 por 1 000 nacidos vivos en el período 2000-2004 y de 7,4 por 1 000 nacidos vivos en el 2020, lo que representa una variación porcentual del -38,3% y una variación porcentual anual media del -2,7%. Las variaciones porcentuales anuales medias de las tasas de mortalidad neonatal a nivel nacional entre el período 2000-2004 y el 2020 oscilaron entre -5,5 y 1,9, y fueron en su mayor parte negativas. El exceso de mortalidad neonatal estimado en el 20% de los países más desfavorecidos socialmente, en comparación con el 20% de los países menos desfavorecidos socialmente, fue de 17,1 muertes por 1 000 nacidos vivos en el período 2000-2004 y de 9,8 muertes por 1 000 nacidos vivos en el 2020. Al extrapolar las tendencias más recientes, se prevé que la tasa de mortalidad neonatal de la Región alcance valores de 7,0 y 6,6 muertes neonatales por 1 000 nacidos vivos en el 2025 y el 2030, respectivamente. Conclusiones. Las autoridades de salud nacionales y regionales deben fortalecer las medidas para reducir las desigualdades sociales que aún persisten en materia de mortalidad neonatal, tanto entre los distintos países como dentro de cada país.


RESUMO Objetivo. Analisar as tendências temporais e desigualdades em mortalidade neonatal entre 2000 e 2020 e estabelecer metas de mortalidade neonatal para 2025 e 2030 na Região das Américas. Métodos. Estudo ecológico descritivo examinando 33 países das Américas como unidades de análise. Foram estimadas a variação percentual e a variação percentual anual média das taxas de mortalidade neonatal. Foram usadas medidas de desigualdade absoluta e relativa baseadas em modelos de regressão ajustados para avaliar desigualdades sociais entre países em termos de mortalidade neonatal. Foram definidas metas de redução da mortalidade neonatal e das desigualdades entre países para 2025 e 2030. Resultados. A taxa regional estimada de mortalidade neonatal foi de 12,0 por mil nascidos vivos em 2000-2004, e de 7,4 por mil nascidos vivos em 2020, representando uma variação percentual de -38,3%, e uma variação percentual anual média de -2,7%. As variações percentuais anuais médias nacionais das taxas de mortalidade neonatal entre 2000-2004 e 2020 variaram entre -5,5 e 1,9 e, em sua maioria, foram negativas. O excesso estimado de mortalidade neonatal nos países que estavam entre os 20% mais desfavorecidos socialmente, em comparação com os países entre os 20% menos desfavorecidos, foi de 17,1 e 9,8 mortes por mil nascidos vivos em 2000-2004 e 2020, respectivamente. Com base em extrapolação das tendências recentes, estima-se que a taxa de mortalidade neonatal regional deve atingir 7,0 e 6,6 mortes neonatais por mil nascidos vivos em 2025 e 2030, respectivamente. Conclusões. As autoridades de saúde nacionais e regionais precisam intensificar seus esforços para reduzir desigualdades sociais persistentes na mortalidade neonatal, tanto dentro dos países quanto entre eles.

2.
REVISA (Online) ; 13(1): 207-217, 2024.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1532076

ABSTRACT

Objetivo: Identificar a associação entre a presença de discriminação racial e a situação de saúde bucal relacionada à cárie dentária. Método:Estudo transversal, com amostra de 209 adolescentes, avaliados em ambiente escolar através da aplicação de questionário e exame clínico bucal. As variáveis foram: discriminação racial percebida, sociodemográficas e cárie dentária (presença de pelo menos um dente cariado). Os dados foram analisados pelos testes de Qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e pela Regressão Logística Múltipla. Resultados:A maioria dos adolescentes era negra (66%), do sexo feminino (56,2%), com idade entre 14 e 16 anos (56%), heterossexual (73,2%) e cristã (59,3%). Em relação à situação socioeconômica 41,1% recebiam bolsa família e 19,2% tinham renda familiar de até um salário mínimo. A maior parte dos respondentes apresentou cárie (97,5%) e cerca de um quarto perdeu algum dente permanente. O índice médio do CPO-D foi de 3,7. Houve associação entre a raça/cor conforme o IBGE (p=0,033) e pela escalade cores da pele (p=0,012) e a ocorrência de cárie dentária. Adolescentes negros apresentaram duas vezes mais chances de terem cárie dentária (OR=2,11;IC=1,08-4,15). Conclusão:Os achados deste estudo permitem concluir que observou-se associação entre discriminação racial e cárie dentária.


Objective: To identify the association between the presence of racial discrimination and the oral health situation related to tooth decay. Method:Cross-sectional study, with a sample of 209 adolescents, evaluated in a school environment through the application of a questionnaire and clinical oral examination. The variables were perceived racial discrimination, sociodemographics, tooth decay (presence of at least one decayed tooth). Data were analyzed using Pearson's Chi-square or Fisher's exact tests and Multiple Logistic Regression. Results:The majority of adolescents were black (66%), female (56.2%), aged between 14 and 16 years old (56%), heterosexual (73.2%) and Christian (59.3%) . Regarding socioeconomic situation, 41.1% received a family allowance and 19.2% had a family income of up to one minimum wage. Most respondents had cavities (97.5%) and around a quarter lost some permanent teeth. Therewas an association between race/color according to IBGE (p=0.033) and skin color scale (p=0.012) and the occurrence of tooth decay. Black adolescents were twice as likely to have tooth decay (OR=2.11; CI=1.08-4.15). Conclusion:The findings of this study allow us to conclude that an association was observed between racial discrimination and tooth decay.


Objetivo:Identificar a associação entre a presença de discriminação racial e a situação de saúde bucal relacionada à cárie dentária. Método:Estudio transversal, con una muestra de 209 adolescentes, evaluados en el ambiente escolar mediante la aplicación de un cuestionario y examen clínico oral. Las variables fueron discriminación racial percibida, sociodemográfica, caries (presencia de al menos un diente cariado). Los datos se analizaron mediante las pruebas de Chi-cuadrado de Pearson o exacta de Fisher y Regresión Logística Múltiple. Resultados:La mayoría de los adolescentes eran negros (66%), mujeres (56,2%), con edades entre 14 y 16 años (56%), heterosexuales (73,2%) y cristianos (59,3%). En cuanto a la situación socioeconómica, el 41,1% recibía una asignación familiar y el 19,2% tenía un ingreso familiar de hasta un salario mínimo. La mayoría de los encuestados tenía caries (97,5%) y alrededor de una cuarta parte perdió algunos dientes permanentes. El índice CPOD promedio fue de 3,7. Hubo asociación entre raza/color según IBGE (p=0,033) y escala de color de piel (p=0,012) y la aparición de caries. Los adolescentes negros tenían el doble de probabilidades de tener caries (OR=2,11; IC=1,08-4,15). Conclusión:Los hallazgos de este estudio nos permiten concluir que se observó una asociación entre la discriminación racial y la caries


Subject(s)
Health Inequities , Schools , Oral Health , Adolescent , Racism
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(11): 3367-3381, nov. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520650

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o desempenho de indicadores de saúde pré-concepcional das mulheres brasileiras em idade reprodutiva segundo as características sociodemográficas. Estudo epidemiológico e descritivo com dados de 21.645 e 25.228 mulheres que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019 e provenientes do DATASUS de 2010 a 2020. Estimou-se a prevalência de indicadores, segundo características sociodemográficas, e as diferenças estatísticas por meio do teste qui-quadrado de Pearson. Calculou-se a taxa de incidência dos indicadores de sífilis e HIV. Houve aumento da prevalência de indicadores que se referem ao acesso aos serviços de saúde (consultas médica, odontológica e realização de Papanicolau recente). Contudo, houve aumento da hipertensão, do consumo de álcool e da obesidade. Observou-se manutenção da prevalência do uso de contraceptivo e tratamento de fertilidade. Além disso, a taxa de incidência da sífilis aumentou sete vezes entre 2010-2020. Os resultados foram ainda piores entre mulheres de baixa escolaridade, pretas/pardas, com maior paridade e do Norte/Nordeste. Apesar do aumento no acesso aos serviços de saúde, houve piora do desempenho de indicadores de saúde pré-concepcional, e manutenção das iniquidades em saúde.


Abstract This article aims to evaluate the performance of preconception health indicators according to sociodemographic characteristics among Brazilian women of reproductive age. We conducted a descriptive epidemiological study using data from 21,645 and 25,228 women, respectively, who responded the 2013 and 2019 national health surveys, and data for the period 2010 to 2020 derived from the national health system's Department of Informatics (DATASUS). We calculated the prevalence of indicators according to sociodemographic characteristics and statistical significance of differences was measured using Pearson's chi-squared test. Syphilis and HIV incidence rates were also calculated. There was an increase in the prevalence of access to health service indicators (medical and dental consultations and recent Pap smear). However, there was an increase in the prevalence of hypertension, alcohol use, and obesity. The prevalence of use of contraceptive methods and fertility treatment remained stable. Syphilis incidence increased sevenfold between 2010 and 2020. Black/brown women with a low level of education, higher parity, and living in the North or Northeast performed worse for preconception health indicators. Despite the increase in access to health services, performance on preconception health indicators declined and health inequities continued.

4.
An. Fac. Med. (Perú) ; 84(3)sept. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520004

ABSTRACT

Introducción. El objetivo del estudio es contribuir a una nueva mirada del sistema de salud peruano a partir de la producción de bienes públicos en salud. Métodos. Se calculó el promedio de prestaciones de salud per cápita producidas por el sistema de salud peruano en niveles nacional, regional y provincial, a partir de fuentes de datos abiertos de la Superintendencia Nacional de Salud (SUSALUD), el Seguro Integral de Salud (SIS) y el Seguro Social de Salud (EsSalud) para el año 2019. Se desarrolló un análisis exploratorio de asociación entre las consultas médicas per cápita y variables socio-económicas. Resultados. Se encontró un promedio nacional de consultas médicas per cápita de 1,8, encontrándose una gran variabilidad de valores a nivel regional (2,9 a 0,8). A nivel provincias se encontró un primer cuartil superior, 50 provincias con valores entre 5,52 y 1,75 que concentran el 55% de la población peruana y el 71,3% de todas las prestaciones médicas. Un segundo cuartil agrupa 47 provincias con valores entre 1,73 - 1,33 y dos cuartiles inferiores que agrupan a 95 provincias con valores entre 1,32 y 0,08. El análisis exploratorio mostro asociación entre las consultas médicas per cápita a nivel regional y las variables analizadas, destacando la tasa de médicos por 1000 habitantes (R2: 064, valor p= 0,000) y el producto bruto interno regional per cápita (R2: 0,59, valor p=0,000). Conclusiones. La distribución por cuartiles en la producción de consultas médicas per cápita permiten identificar territorios con mejor atención, con mayor definición que los atributos de estructura del sistema (número de establecimientos, médicos por 1000 habitantes).


Introduction. The objective of the study is to contribute with a new perspective about the peruvian health system, based on the production of public goods in health. Methods. For this purpose, we calculated the per capita average of health encounters produced by the peruvian health system at the national, regional and provincial levels. Information was collected on the number of medical encounters, registered at the open data sources of the National Health Superintendence (SUSALUD), the Public Health Insurance (SIS), and the Health Social Insurance (EsSalud) for year 2019. Results. The national average of medical encounters per capita was 1.8, with a great variability of values at the regional level (2.9 to 0.8). In the case of the provinces, a first upper quartile was found, which group 50 provinces with values between 5.52 and 1.75 and concentrate 55% of the Peruvian population and 71.3% of all medical encounters produced by the health system. A second quartile groups 47 provinces, with values between 1.73 - 1.33; and two lower quartiles that group 95 provinces with values between 1.32 and 0.08. We showed an association between per capita medical encounters at the regional level and the socio-economic variables analyzed, in particular the Density of Physicians per 1000 population (R2: 0.64, p-value= 0.000) and the regional gross domestic product per capita (R2: 0.59, p-value=0.000). Conclusion. Medical encounters per capita is a useful indicator, that allows us to identify better served territories, with higher definition than other structure indicators (doctors per 1000 people; number of facilities).

5.
Einstein (Säo Paulo) ; 21: eAO0043, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430290

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To analyze the relationship between microcephaly and social inequality indicators in the state of Paraíba during the biennium January 2015 and December 2016. Methods Ecological study with data from newborn microcephaly records and municipal socioeconomic, environmental, and demographic indicators was conducted using two health information systems from the Brazilian Ministry of Health (SINASC and SINAN) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. A Poisson multiple regression model was applied with a significance level of 5%. Results Among 223 municipalities in Paraíba, 74 registered new cases of microcephaly. The number of Zika virus cases, number of inhabitants, number of households without adequate water supply, and household income were predictor variables of the number of new cases of microcephaly in Paraíba. Conclusion Microcephaly is associated with indicators of social inequality in Paraíba. Zika virus cases, water supply, and family income are the indicators that best explain the increase in microcephaly cases. Therefore, these variables must be monitored by health professionals and authorities.

6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00229322, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513898

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é descrever o mix contraceptivo e analisar os fatores associados ao tipo de contraceptivo usado pelas mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com dados de 19.962 mulheres de 15 a 49 anos. Os desfechos foram uso e tipo de contraceptivo, classificados em: contraceptivos reversíveis de curta duração (SARC), longa duração (LARC) e permanentes. As variáveis explicativas foram: características da história reprodutiva, sociodemográficas e de acesso aos serviços de saúde. Utilizou-se a regressão logística multinomial para estimativas da odds ratio (OR), tendo os SARC como categoria de referência. As análises foram realizadas no módulo survey do software Stata, que considerou o efeito do plano amostral complexo da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. A prevalência do uso de contraceptivos foi de 83,7%. Do total de usuárias, 72% usavam SARC, 23,2% métodos permanentes e 4,8%, LARC. Mulheres com maior escolaridade, plano de saúde, que tiveram partos e participaram de grupos de planejamento reprodutivo tiveram maior chance de usar LARC na comparação com o uso de SARC, enquanto o cadastro na unidade básica de saúde se associou a menor chance de uso. Ainda, quanto maior a idade e paridade, além de viver com o companheiro, maior a chance de usar métodos permanentes em relação ao uso de SARC. Apesar da elevada cobertura de contracepção, o mix contraceptivo permanece obsoleto, com predomínio do uso de SARC. Além disso, observou-se importante desigualdade de acesso, sendo os LARC acessíveis apenas por mulheres com melhores condições socioeconômicas, enquanto os métodos permanentes foram associados a um perfil de maior vulnerabilidade social.


This study aims to describe the contraceptive mix and analyze the factors associated with the type of contraceptive used by Brazilian women of reproductive age. This is a cross-sectional, population-based study with data from 19,962 women aged 15 to 49 years. The outcomes were use and type of contraceptive, classified as: short-acting reversible contraceptives (SARC), long-acting (LARC), and permanent. The explanatory variables were characteristics of reproductive history, sociodemographic history, and access to health services. Multinomial logistic regression was used for odds ratio (OR) estimates, with SARC being the reference category. The analyses were performed in the Survey module of the Stata software, which considered the effect of the complex sampling plan of the 2019 Brazilian National Health Survey. The prevalence of contraceptive use was 83.7%. Of the total number of users, 72% used SARC, 23.2% permanent methods, and 4.8% LARC. Women with higher education, health insurance, who had deliveries, and who participated in reproductive planning groups had a higher chance of using LARC when compared with the use of SARC, while registration at the basic health unit was associated with a lower chance of use. Still, the higher the age and parity, in addition to living with the partner, the greater the chance of using permanent methods in relation to the use of SARC. Despite the high coverage of contraception, the contraceptive mix remains obsolete, with a predominance of the use of SARC. In addition, important inequalities in access were observed, with LARC being accessible only to women with better socioeconomic conditions, while permanent methods were associated with a profile of greater social vulnerability.


El objetivo fue describir la combinación anticonceptiva y analizar los factores asociados al tipo de anticonceptivo usado por las mujeres brasileñas en edad reproductiva. Estudio transversal, de base poblacional, con datos de 19.962 mujeres de 15 a 49 años. Los resultados fueron el uso y el tipo de anticonceptivo, clasificados en: anticonceptivos reversibles de corta duración (SARC), de larga duración (LARC) y permanentes. Las variables explicativas fueron características de la historia reproductiva, sociodemográficas y de acceso a los servicios de salud. Se utilizó la regresión logística multinomial para las estimaciones de la odds ratio (OR), siendo los SARC la categoría de referencia. Los análisis fueron realizados en el módulo survey, del software Stata, que consideró el efecto del sistema de muestreo complejo de la Encuesta Nacional de Salud de 2019. La prevalencia del uso de anticonceptivos fue del 83,7%. Del total de usuarias, 72% usaban SARC, el 23,2% métodos permanentes y el 4,8% LARC. Las mujeres con mayor educación, plan de salud, que tuvieron partos y participaron de grupos de planificación reproductiva tuvieron mayor posibilidad de usar LARC cuando comparados al uso de SARC, mientras que el registro en la unidad básica de salud se asoció con una menor posibilidad de uso. Además, cuanto mayor sea la edad y la paridad, además de vivir con el compañero, mayor será la posibilidad de utilizar métodos permanentes en relación con el uso de SARC. A pesar de la alta cobertura de anticoncepción, la combinación anticonceptiva sigue siendo obsoleta, con un uso predominante de SARC. Además, se observaron importantes desigualdades en el acceso, siendo los LARC accesibles solo para mujeres con mejores condiciones socioeconómicas, mientras que los métodos permanentes se asociaron con un perfil de mayor vulnerabilidad social.

7.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230044, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515047

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of adult smokers in the 26 capitals and the Federal District according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação - IBP). Methods: Dataset on smoking were obtained from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Noncommunicable Diseases by Survey (Vigitel) system for the 26 capitals and the Federal District, in the period from 2010 to 2013. The IBP classifies the census sectors according to indicators such as: income less than ½ minimum wage, illiterate population and without sanitary sewage. In the North and Northeast regions, the census sectors were grouped into four categories (low, medium, high and very high deprivation) and in the South, Southeast and Midwest regions into three (low, medium and high deprivation). Prevalence estimates of adult smokers were obtained using the indirect estimation method in small areas. To calculate the prevalence ratios, Poisson models are used. Results: The positive association between prevalence and deprivation of census sector categories was found in 16 (59.3%) of the 27 cities. In nine (33.3%) cities, the sectors with the greatest deprivation had a higher prevalence of smokers when compared to those with the least deprivation, and in two (7.4%) there were no differences. In Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá and Salvador, the prevalence of adult smokers was three times higher in the group of sectors with greater deprivation compared to those with less deprivation. Conclusion: Sectors with greater social deprivation had a higher prevalence of smoking, compared with less deprivation, pointing to social inequalities.


RESUMO Objetivo: Estimar as prevalências de adultos fumante nas 26 capitais e no Distrito Federal segundo o Índice Brasileiro de Privação. Métodos: Os dados sobre tabagismo foram obtidos junto ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel) para as 26 capitais e o Distrito Federal, no período de 2010 a 2013. O Índice Brasileiro de Privação classifica os setores censitários segundo indicadores como: renda menor que meio salário mínimo, população não alfabetizada e sem esgotamento sanitário. Nas regiões Norte e Nordeste, os setores censitários foram agrupados em quatro categorias (baixa, média, alta e muito alta privação) e, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em três (baixa, média e alta privação). As estimativas de prevalências de adultos fumantes foram obtidas pelo método indireto de estimação em pequenas áreas. Para o cálculo das razões de prevalências, empregram-se modelos de Poisson. Resultados: A associação positiva entre a prevalência e a privação das categorias de setores censitários foi encontrada em 16 (59,3%) das 27 cidades. Em nove (33,3%) cidades, os setores de maior privação apresentaram maior prevalência de fumantes quando comparados aos de menor privação e, em duas (7,4%), não apresentaram diferenças. Em Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá e Salvador, as prevalências de adultos fumantes foram três vezes maiores no grupo de setores com maior privação em relação aos de menor privação. Conclusão: Setores de maior privação social apresentaram maiores prevalências de tabagismo, comparados com menor privação, apontando desigualdades sociais.

8.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 165 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518131

ABSTRACT

Introdução: O Brasil tem uma elevada prevalência de uso de contraceptivos entre mulheres em idade reprodutiva. No entanto, observa-se que persistem desigualdades, tanto no acesso quanto em relação ao tipo de método usado, o que pode contribuir para as altas taxas de gestações não planejadas e abortos induzidos no país. Outro fator que contribui para esses desfechos é a descontinuidade contraceptiva, porém este indicador não é monitorado no país desde 1996, dificultando dimensionar a magnitude do problema. Objetivos: Estimar fatores individuais e contextuais associados ao uso de contraceptivos de acordo com a paridade das mulheres brasileiras em idade reprodutiva; estimar os fatores associados ao tipo de método contraceptivo usado pelas brasileiras; e estimar a magnitude da descontinuidade contraceptiva na literatura mundial a partir de uma meta-análise. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019 para responder aos dois primeiros objetivos da tese. Os desfechos principais foram o uso de métodos contraceptivos (MC) e o tipo de método classificado quanto ao tempo de ação: contraceptivos reversíveis de curta duração (SARCs) e contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs), e MC permanentes. Os fatores individuais foram características da história reprodutiva, do acesso aos serviços de saúde e sociodemográficas; e os contextuais: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice Sociodemográfico (SDI), Rendimento Mensal Médio e Cobertura da Atenção Primária (APS). Primeiramente, utilizou-se modelos de regressão logística multinível para estimar os fatores individuais e contextuais associados ao uso de MC, estratificados por paridade. Em seguida, para estimar os fatores associados ao tipo de MC usado pelas mulheres foram utilizados modelos de regressão logística multinomial, cuja categoria de referência foram as usuárias de SARC. Por último, foi conduzida uma revisão sistemática com meta-análise para estimar a magnitude da descontinuidade contraceptiva (abandono e troca) na literatura mundial, que também considerou a classificação dos métodos em SARCs e LARCs. Resultados: A prevalência do uso de MC foi superior a 80% em 2013 e 2019, e menor entre nulíparas. Entre 2013 e 2019, observou-se uma redução da variabilidade da chance de usar MC entre as Unidades Federativas (UFs) para nulíparas. Mesmo assim, nulíparas que residiam em UFs com melhores indicadores socioeconômicos, tais como maior IDH e SDI, tinham mais chance de uso de MC. Por outro lado, a cobertura da APS foi a única variável que permaneceu associada a maior probabilidade de uso de MC em 2019 entre primíparas/multíparas. Quanto ao tipo de MC, mais de 70% das mulheres usavam SARCs. Mulheres com melhores condições socioeconômicas tinham mais chance de usar LARCs e menos chance de usar métodos permanentes quando comparados aos SARCs. Por outro lado, mulheres com maior idade, paridade e que viviam com companheiro tinham maior chance de usar métodos permanentes em relação aos SARCs. Ao realizar a meta-análise dos dados identificou-se que a taxa de descontinuidade de SARCs foi de 56,8%, enquanto para LARCs foi de 17,8%. Para as usuárias de SARCs, a chance de abandono foi quase 7 vezes maior que a de troca. Das mulheres que descontinuaram, a maioria abandonou o uso de MC devido a efeitos colaterais. Conclusão: Existem desigualdades individuais e contextuais em relação ao acesso à contracepção no país, segundo a paridade das mulheres. Além disso, mulheres com melhores condições socioeconômicas têm mais acesso aos MC mais eficazes, como os LARCs. Destaca-se ainda as elevadas taxas de descontinuidade encontradas na meta-análise, principalmente para os SARCs, MC mais usados pelas brasileiras. Nossos achados indicam a necessidade de retomar a discussão da contracepção no país com políticas e programas voltados ao enfrentamento das iniquidades, à qualificação do acesso, à promoção da equidade, tendo em vista grupos mais alijados, bem como retomar o monitoramento da descontinuidade contraceptiva em âmbito nacional, além de incluir aspectos assistenciais que deem conta de manejar melhor esse fenômeno.


Brazil has a high prevalence of contraceptive use among women of reproductive age. However, it is observed that inequalities persist, both in access and in relation to the type of method used, which may contribute to the high rates of unplanned pregnancies and induced abortions in the country. Another factor that contributes to these outcomes is contraceptive discontinuity, but this indicator has not been monitored in the country since 1996, making it difficult to measure the magnitude of the problem. Objectives: To estimate individual and contextual factors associated with the use of contraceptives according to the parity of Brazilian women of reproductive age; to estimate the factors associated with the type of contraceptive method used by Brazilian women; and to estimate the magnitude of contraceptive discontinuity in the world literature based on a meta-analysis. Methods: Data from the National Health Survey of 2013 and 2019 were used to answer the first two objectives of the thesis. The main outcomes were the use of contraceptive methods (CM) and the type of method classified according to the time of action: short-acting reversible contraceptives (SARCs) and long-acting reversible contraceptives (LARCs), and permanent CM. Individual factors were reproductive history, access to health services and sociodemographic characteristics; and the contextual ones: Human Development Index (HDI), Sociodemographic Index (SDI), Average Monthly Income and Primary Care Coverage (PHC). First, multilevel logistic regression models were used to estimate the individual and contextual factors associated with CM use, stratified by parity. Then, to estimate the factors associated with the type of CM used by women, multinomial logistic regression models were used, whose reference category was users of SARCs. Finally, a systematic review was conducted with meta-analysis to estimate the magnitude of contraceptive discontinuity (abandonment and switch) in the world literature, which also considered the classification of methods in SARCs and LARCs. Results: The prevalence of MC use was greater than 80% in 2013 and 2019, being lower among nulliparous women. Between 2013 and 2019, there was a reduction in the variability of the chance of using CM between the Federative Units (FUs) for nulliparous women. Even so, nulliparous women residing in FUs with better socioeconomic indicators, such as higher HDI and SDI, were more likely to use MC. On the other hand, PHC coverage was the only variable that remained associated with a greater chance of CM use in 2019 among primiparous/multiparous women. As for the type of CM, more than 70% of the women used SARCs. Women with better socioeconomic conditions were more likely to use LARCs and less likely to use permanent methods when compared to SARCs. On the other hand, women of greater age, parity and who lived with a partner were more likely to use permanent methods in relation to SARCs. When performing a meta-analysis of the data, it was identified that the discontinuity rate for SARCs was 56.8%, while for LARCs it was 17.8%. For users of SARCs, the chance of dropping out was almost 7 times greater than switching. Of the women who discontinued, most discontinued MC use due to side effects. Conclusion: There are individual and contextual inequalities regarding access to contraception in the country, according to women's parity. In addition, women with better socioeconomic conditions have more access to the most effective CM, such as LARCs. Also noteworthy are the high rates of discontinuity found in the meta-analysis, especially for SARCs, the MC most used by Brazilian women. Our findings indicate the need to resume the discussion of contraception in the country with policies and programs aimed at confronting inequities, qualifying access, promoting equity, with a view to more marginalized groups, as well as resuming the monitoring of contraceptive discontinuity in nationwide, in addition to including assistance aspects that manage this phenomenon better.


Subject(s)
Parity , Family Development Planning , Hormonal Contraception , Health Inequities , Epidemiologic Studies , Academic Dissertation
9.
Rev. panam. salud pública ; 47: e35, 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1424257

ABSTRACT

ABSTRACT Objective. To document the evolution of socioeconomic and geographical inequalities in childhood vaccination in Mexico from 2012 to 2021. Methods. Repeated cross-sectional analysis using three rounds of National Health and Nutrition Surveys (2012, 2018, and 2021). Dichotomous variables were created to identify the proportion of children who received no dose of each vaccine included in the national immunization schedule (BCG; diphtheria, pertussis, and tetanus-containing; rotavirus; pneumococcal conjugate; and measles, mumps, and rubella [MMR]), and the proportion completely unvaccinated. The distribution of unvaccinated children was analyzed by state, and by socioeconomic status using the concentration index. Results. The prevalence of completely unvaccinated children in Mexico was low, with 0.3% children in 2012 and 0.8% children in 2021 receiving no vaccines (p = 0.070). Notwithstanding, for each vaccine, an important proportion of children missed receiving any dose. Notably, the prevalence of MMR unvaccinated children was 10.2% (95% CI 9.2-11.1) in 2012, 22.3% (95% CI 20.9-23.8) in 2018, and 29.1% (95% CI 26.3-31.8) in 2021 (p < 0.001 for the difference between 2012 and 2021). The concentration index indicated pro-rich inequalities in non-vaccination for 2 of 5 vaccines in 2012, 3 of 5 vaccines in 2018, and 4 of 5 vaccines in 2021. There were marked subnational variations. The percentage of MMR unvaccinated children ranged from 3.3% to 17.9% in 2012, 5.5% to 36.5% in 2018, and 13.1% to 72.5% in 2021 across the 32 states of Mexico. Conclusions. Equitable access to basic childhood vaccines in Mexico has deteriorated over the past decade. Vigilant equity monitoring coupled with tailored strategies to reach those left out is urgently required.


RESUMEN Objetivo. Documentar la evolución de las inequidades socioeconómicas y geográficas en la vacunación infantil en México del 2012 al 2021. Métodos. Se llevó a cabo un análisis transversal repetido con tres rondas (2012, 2018 y 2021) de la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición (ENSANUT). Se crearon variables dicotómicas para determinar la proporción de la población infantil que no había recibido cada una de las vacunas incluidas en el calendario nacional de vacunación (BCG; difteria, tos ferina y tétanos; rotavirus; conjugado neumocócico; y sarampión, parotiditis y rubéola [triple viral]) y la proporción de la población infantil completamente sin vacunar. La distribución de la población infantil sin vacunar se analizó por estado y nivel socioeconómico mediante el índice de concentración. Resultados. La prevalencia de la población infantil completamente sin vacunar en México fue baja, con 0,3% en el 2012 y 0,8% en el 2021 de la población infantil que no recibió ninguna vacuna (p = 0,070). No obstante, en relación con cada vacuna, una gran proporción de población infantil no recibió ninguna dosis. En particular, la prevalencia de la población infantil sin vacunarse con la triple viral fue de 10,2% (IC del 95% 9,2-11,1) en el 2012, 22,3% (IC del 95% 20,9-23,8) en el 2018 y 29,1% (IC del 95 % 26,3-31,8) en el 2021 (p < 0,001 para la diferencia entre el 2012 y el 2021). El índice de concentración reveló desigualdades que favorecen a los estratos más ricos en la probabilidad de no estar vacunado para 2 de las 5 vacunas en 2012, en 3 de las 5 vacunas en 2018, y en 4 de las 5 vacunas en el 2021. Asimismo, hubo marcadas variaciones subnacionales: el porcentaje de la población infantil que no recibió la vacuna triple viral osciló entre 3,3% y 17,9% en el 2012, entre 5,5% y 36,5% en el 2018 y entre 13,1% y 72,5% en el 2021 en los 32 estados de México. Conclusiones. El acceso equitativo a las vacunas infantiles básicas en México se ha deteriorado en el último decenio. Es urgentemente necesario un monitoreo vigilante de la equidad, así como estrategias adaptadas, para poder vacunar a la población al margen.


RESUMO Objetivo. Documentar a evolução das desigualdades socioeconômicas e geográficas na vacinação infantil no México, no período entre 2012 e 2021. Métodos. Foi realizada a análise repetida de dados transversais obtidos em três ciclos da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do México (2012, 2018 e 2021). Variáveis dicotômicas foram elaboradas para estimar o percentual de crianças que não receberam nenhuma dose de cada uma das vacinas do calendário nacional de vacinação (a saber: vacina BCG, vacina contra difteria, coqueluche e tétano, vacina contra rotavírus, vacina pneumocócica conjugada e vacina contra sarampo, caxumba e rubéola [SCR]) e a proporção de crianças totalmente não vacinadas. O índice de concentração foi usado para analisar a distribuição das crianças não vacinadas por estado e condição socioeconômica. Resultados. A prevalência de crianças totalmente não vacinadas foi baixa no país (0,3% em 2012 e 0,8% em 2021, p = 0,070). Porém, um percentual significativo deixou de receber alguma dose de vacina. A prevalência de crianças não vacinadas com a vacina SCR foi 10,2% (IC 95% 9,2-11,1) em 2012, 22,3% (IC 95% 20,9-23,8) em 2018 e 29,1% (IC 95% 26,3-31,8) em 2021 (p < 0,001 para a diferença entre 2012 e 2021). O índice de concentração indicou desigualdade de renda entre vacinados e não vacinados com relação a 2 das 5 vacinas em 2012, 3 das 5 vacinas em 2018 e 4 das 5 vacinas em 2021. Houve uma grande variação geográfica na vacinação infantil. Em particular, o percentual de não vacinados com a vacina SCR nos 32 estados do país variou de 3,3% a 17,9% em 2012, 5,5% a 36,5% em 2018 e 13,1% a 72,5% em 2021. Conclusões. Ocorreu uma piora no acesso equitativo à vacinação básica infantil na última década no México. É imprescindível monitorar atentamente a equidade e implementar estratégias específicas para garantir a cobertura vacinal de todos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Vaccination Coverage/statistics & numerical data , Health Inequities , Cross-Sectional Studies , Immunization Programs/statistics & numerical data , Social Determinants of Health , Geography , Sociodemographic Factors , Mexico
10.
Journal of Integrative Medicine ; (12): 159-167, 2023.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-971658

ABSTRACT

BACKGROUND@#Chiropractic is the largest complementary and alternative medicine profession in the United States, with increasing global growth. A preliminary literature review suggests a lack of widespread diversity of chiropractic patient profiles.@*OBJECTIVE@#There have been no prior studies to comprehensively integrate the literature on chiropractic utilization rates by race, ethnicity, and socioeconomic status. The purpose of this scoping review is to identify and describe the current state of knowledge of chiropractic utilization by race, ethnicity, education level, employment status, and income and poverty level.@*SEARCH STRATEGY@#Systematic searches were conducted in PubMed, Ovid MEDLINE, Cumulative Index of Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Cochrane Database of Systematic Reviews, and Index to Chiropractic Literature from inception to May 2021.@*INCLUSION CRITERIA@#Articles that reported race or ethnicity, education level, employment status, income or poverty level variables and chiropractic utilization rates for adults (≥18 years of age) were eligible for this review.@*DATA EXTRACTION AND ANALYSIS@#Data extracted from articles were citation information, patient characteristics, race and ethnicity, education level, employment status, income and poverty level, and chiropractic utilization rate. A descriptive numerical summary of included studies is provided. This study provides a qualitative thematic narrative of chiropractic utilization with attention to race and ethnicity, education level, income and poverty level, and employment status.@*RESULTS@#A total of 69 articles were eligible for review. Most articles were published since 2003 and reported data from study populations in the United States. Of the race, ethnicity and socioeconomic categories that were most commonly reported, chiropractic utilization was the highest for individuals identifying as European American/White/non-Hispanic White/Caucasian (median 20.00%; interquartile range 2.70%-64.60%), those with employment as a main income source (median utilization 78.50%; interquartile range 77.90%-79.10%), individuals with an individual or household/family annual income between $40,001 and $60,000 (median utilization 29.40%; interquartile range 25.15%-33.65%), and individuals with less than or equal to (12 years) high school diploma/general educational development certificate completion (median utilization 30.70%; interquartile range 15.10%-37.00%).@*CONCLUSION@#This comprehensive review of the literature on chiropractic utilization by race, ethnicity and socioeconomic status indicates differences in chiropractic utilization across diverse racial and ethnic and socioeconomic populations. Heterogeneity existed among definitions of key variables, including race, ethnicity, education level, employment status, and income and poverty level in the included studies, reducing clarity in rates of chiropractic utilization for these populations. Please cite this article as: Gliedt JA, Spector AL, Schneider MJ, Williams J, Young S. Disparities in chiropractic utilization by race, ethnicity and socioeconomic status: A scoping review of the literature. J Integr Med. 2023; 21(2): 159-167.


Subject(s)
Humans , United States , Ethnicity , Socioeconomic Factors , Chiropractic , Systematic Reviews as Topic , Social Class
11.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 39(2): 178-184, abr.-jun. 2022. graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1395050

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo: El objetivo de este estudio fue analizar la desigualdad en la TMN entre departamentos del Perú, generada por la pobreza y educación, en los años 2011 y 2019. Materiales y métodos: Estudio ecológico basado en el análisis de desigualdades sociales en salud recomendada por la Organización Mundial de la Salud. El indicador de salud fue la TMN y como estratificadores de equidad se seleccionaron a la pobreza, medida como la existencia de al menos una necesidad básica insatisfecha por departamento, y a la educación, promedio de años de estudio de las mujeres en edad fértil por departamento. Se calculó la desigualdad absoluta (BA), relativa (BR) y el índice de concentración de salud (ICS). Resultados: Se encontró mayor TMN en departamentos con mayor pobreza y menor educación. En la TMN generada por la pobreza la BA se redujo de 8,13 a 2,24 entre 2011-2019 y la BR de 2,08 a 1,31. La BA de la TMN según educación pasó de 4,50 a 2,31 y la BR de 1,62 a 1,28. El ICS registró valores cercanos a cero y con tendencia a la reducción; en el 2019 fue 0,07 para la pobreza y 0,06 para la educación. Conclusiones: Existe desigualdad en la mortalidad neonatal entre departamentos del Perú según pobreza y la educación, habiéndose reducido entre el 2011 y 2019 principalmente en la población pobre o menos educada. El Ministerio de Salud debe continuar reduciendo la mortalidad neonatal impulsando intervenciones con mayor enfoque poblacional.


ABSTRACT Objective: This study aimed to analyze inequality in the neonatal mortality rate (NMR) between departments in Peru, generated by poverty and education, in the years 2011 and 2019. Materials and methods: Ecological study based on the analysis of social inequalities in health, recommended by the World Health Organization. The health indicator was the NMR. Poverty, measured as the existence of at least one unmet basic need per department, and education, average years of study of women of childbearing age per department, were selected to stratify equity. We calculated the absolute inequality gap (AG), the relative inequality gap (RG) and the health concentration index (HCI). Results: A higher NMR was found in departments with greater poverty and less education. In the NMR generated by poverty, the AG decreased from 8.13 to 2.24 between 2011-2019 and the RG from 2.08 to 1.31. The AG of the NMR according to education dropped from 4.50 to 2.31 and the RG from 1.62 to 1.28. The HCI registered values close to zero and with a decreasing trend; in 2019 it was 0.07 for poverty and 0.06 for education. Conclusions: There is inequality in neonatal mortality between departments in Peru according to poverty and education, which decreased between 2011 and 2019 mainly in the poor or less educated population. The Ministry of Health should continue to reduce neonatal mortality by promoting interventions with a greater population focus.


Subject(s)
Humans , Female , Poverty , Infant Mortality , Education , Social Determinants of Health , Socioeconomic Factors , Educational Status
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 325-334, jan. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1356048

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Abstract This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


Subject(s)
Humans , Catastrophic Illness , Health Expenditures , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
13.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 231 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1381192

ABSTRACT

Adoto como objeto de estudo a subjetivação de mulheres-enfermeiras envolvidas em movimentos sociais e as implicações para o cuidado e profissão de Enfermagem. Tal escolha se dá diante do contexto de desigualdades de gênero na sociedade e na profissão. Buscosustentação em referenciais que embasam entendimentos acerca da importância dos movimentos de mulheres na redução das desigualdades de gênero e como impulsionadores da (re)existência de corpos e vidas mais críticas e criativas e referenciais do cuidado de Enfermagem, em uma perspectiva política e social. Defendo a tese de que os movimentos sociais se caracterizam como dispositivos para mulheres-enfermeiras, de modo que tanto potencializam modos de subjetivação, são disparadores de técnicas e práticas de si, como podem ser capturados por jogos de verdade, locais de disciplinamento, travestidos de práticas de liberdade. Em consequência, a participação em movimentos sociais tem implicações na produção do cuidado de Enfermagem, uma extensão do ser, no modo saber-fazer. Adoto as seguintes questões norteadoras: Como ocorre a participação de enfermeiras nos movimentos sociais de mulheres e movimentos feministas? Como se conforma a subjetivação delas nesses espaços? Quais implicações para o cuidado são produzidas nessa/ por essa participação? O objetivo do estudo foi analisar os modos de subjetivação de mulheres-enfermeiras envolvidas em movimentos sociais de mulheres e feministas e as implicações para o cuidado de Enfermagem. Trata-se de pesquisa-interferência, de abordagem qualitativa, ancorada na perspectiva pós-estruturalista e com enfoque narrativo. Na caixa de ferramentas foram incluídos referenciais e instrumentos de observação-participante e de entrevistas narrativas. A produção dos dados foi orientada por dois momentos interligados: Mapeamento da participação e envolvimento de enfermeiras em movimentos sociais de mulheres, coletivos femininos e espaços de participação social; e Analítica da subjetivação de mulheres-enfermeiras envolvidas com o ativismo político e social e implicações para o cuidado de Enfermagem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais e todas as etapas estão em consonância com os princípios éticos que envolvem pesquisas com seres humanos. O conjunto de dados obtidos resulta da observação de 17 eventos ocorridos na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG e seis entrevistas narrativas com enfermeiras inseridas em movimentos sociais e com representação política, no período de novembro de 2018 a abril de 2021. Os textos de campo foram convertidos em três cenas vividas e (re)criadas de encontro com mulheres nos movimentos sociais, sobre o ponto de vista do cuidado de Enfermagem. As entrevistas foram submetidas à analítica do discurso, tendo como base conceitual Michel Foucault, sendo apresentadas em dois modos: narrativa coletiva em formato de História em Quadrinhos; e uma perspectiva transversal de análise dos discursos em trechos. Os resultados são discutidos em três categorias: Contextos e enredos dos encontros; Ser mulher-enfermeira e o envolvimento em movimentos sociais; e O envolvimento sociopolítico e o saber-fazer-cuidado de mulheres-enfermeiras. Os dados produzidos confirmam a tese de doutorado: os movimentos sociais de mulheres se apresentam como dispositivos de subjetivação e, em uma balança provisória entre discursos permanentes e emergentes, se destaca o potencial destes últimos para acionar e afetar corpos, politizar e criar vínculos e redes e acionar e desenvolver saberes sociopolíticos-emancipatórios com implicações na produção do cuidado de Enfermagem. Evidenciou-se a necessidade de promover mudanças na forma de cuidado comumente ofertada. O estudo contribui para aproximações com a temática da participação social e feminismo em saúde, com possíveis retornos em termos de redução das desigualdades de gênero na vida de cada uma, na profissão e para a sociedade. Novas perguntas e reflexões são disparadas no sentido de continuidade da evolução na relação entre feminismo e enfermagem, passagem ainda que gradual de um estado de estranhamento para inclusão nos currículos, fazeres cotidianos e lógicas de pensamento.


I adopt as object of study the subjectivation of women-nurses involved in social movements and the implications for care and the nursing profession. Such choice is given the context of gender inequalities in society and in the profession. I seek support in references that support understandings about the importance of women's movements in reducing gender inequalities and as drivers of the (re)existence of more critical and creative bodies and lives and references of Nursing care, from a political and social perspective. I defend the thesis that social movements are characterized as devices for women-nurses, in such a way that they both potentiate modes of subjectivation, are triggers of techniques and practices of the self, and may also be captured by games of truth, places of disciplining, disguised as practices of freedom. Consequently, the participation in social movements has implications in the production of Nursing care, an extension of being, in the way of knowing how to do. I adopted the following guiding questions: How does the participation of nurses in social movements of women and feminist movements occur? How is their subjectivation shaped in these spaces? What implications for care are produced in/by this participation? The objective of the study was to analyze the modes of subjectivation of women-nurses involved in women's social and feminist movements and the implications for Nursing care. This is a qualitative interference research, anchored in the post-structuralist perspective and with a narrative approach. The toolbox included references and instruments of participant observation and narrative interviews. Data production was guided by two interconnected moments: Mapping of the participation and involvement of nurses in women's social movements, women's collectives and spaces for social participation; and Analytic of the subjectivation of women-nurses involved in political and social activism and implications for Nursing care. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Minas Gerais and all steps are in line with the ethical principles involving research with human beings. The data set obtained results from the observation of 17 events that occurred in the Metropolitan Region of Belo Horizonte-MG and six narrative interviews with nurses inserted in social movements and with political representation, in the period from November 2018 to April 2021. The field texts were converted into three scenes experienced and (re)created of encounters with women in social movements, from the point of view of Nursing care. The interviews were submitted to discourse analytics, having Michel Foucault as conceptual base, being presented in two modes: collective narrative in Comic Book format; and a transversal perspective of discourse analysis in excerpts. The findings are discussed in three categories: Contexts and storylines of the encounters; Being a woman-nurse and the involvement in social movements; and The sociopolitical involvement and the know-how care of women nurses. The data producedconfirm the doctoral thesis: women's social movements present themselves as subjectivation devices and, in a provisional balance between permanent and emerging discourses, the potential of the latter to trigger and affect bodies, politicize and create bonds and networks and trigger and develop sociopolitical emancipatory knowledge with implications for the production of nursing care stands out. The need to promote changes in the form of care commonly offered was evident. The study contributes to approximations with the theme of social participation and feminism in health, with possible returns in terms of reducing gender inequalities in the life of each one, in the profession, and for society. New questions and reflections are triggered in the sense of continuing the evolution of the relationship between feminism and nursing, even if gradually moving from a state of estrangement to inclusion in the curricula, daily actions and logic of thought.


Subject(s)
Feminism , Political Activism , Nursing Care , Social Justice , Public Health , Health Education , Academic Dissertation , Address , Health Status Disparities
14.
ARS med. (Santiago, En línea) ; 46(2): 6-7, jun. 10,2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1342213

ABSTRACT

The COVID-19 pandemic represents some of the most distressing challenges for health systems all over the world in the past decades, forcing clinicians to modify standards, prioritise treating conditions that require immediate care, and implement elements of remote attention in record time (Douglas et al., 2020). These challenges have also had an impact in the population's oral health.


Subject(s)
Dental Care , Disasters Consequence Analysis , Oral Health , Waiting Lists , Dental Offices , Teledentistry , COVID-19 , Health Inequities , Mouth Diseases
15.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 85 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1382251

ABSTRACT

Introdução: As neoplasias são a segunda causa de morte em todo o mundo, com destaque para o câncer de colo do útero entre a população feminina. Ressalta-se que umas das formas de prevenção, diagnóstico e detecção de lesões precursoras desse tipo de câncer é a realização do exame de Papanicolaou, preconizado no Brasil para as mulheres de 25 a 64 anos. Ainda que a proporção de mulheres que se submetem a esse exame seja alta no país, se faz importante conhecer quais fatores se associam a sua não realização entre o público-alvo, com o intuito de ampliar a cobertura. Objetivo: Analisar os fatores relacionados à não realização do exame Papanicolau de mulheres da faixa etária de 25 a 64 anos participantes do estudo Coorte de Universidades Mineiras (CUME). Métodos: Trata-se de um estudo transversal com dados da linha de base da CUME. Foram estudadas todas as mulheres na faixa etária alvo do rastreio, totalizando 2.898 participantes. Inicialmente, avaliou-se a prevalência de não realização do exame de Papanicolaou segundo as características sociodemográficas, comportamentais e de saúde das mulheres. Em seguida, foi realizada a uma análise multivariada para identificar os fatores independentemente associados à não realização do exame por meio da regressão logística múltipla. O nível de significância estatística foi fixado em 5% e todas as análises de dados foram realizadas por meio do software Stata® versão 13. Resultados: A prevalência de não realização do exame de Papanicolaou foi de 11,8%. Os fatores associados ao aumento da chance de não realização do Papanicolaou foram: cor da pele preta (OR: 2,16; IC 95%: 1,37-3,42) ou parda (OR: 1,44; IC 95%: 1,11-1,87) e graduação em curso que não fosse da área da saúde (OR: 1,45; IC 95%: 1,10-1,91). Já os fatores associados à diminuição da chance de não realização do exame foram: idade, com destaque para a faixa etária de 45 a 54 anos (OR: 0,40; IC 95%: 0,22-0,72); ser casada/união estável (OR: 0,27; IC 95%: 0,19-0,39) ou separada/divorciada (OR: 0,38; IC 95%: 0,15-0,93); apresentar especialização (OR: 0,62; IC 95%: 0,44-0,87), mestrado (OR: 0,69; IC 95%: 0,51-0,93), doutorado/pós-doutorado (OR: 0,63; IC 95%: 0,39-0,99); renda de 05 a 10 salários mínimos (OR: 0,59; IC 95%: 0,41-0,84) e maior que 10 salários mínimos (OR: 0,27; IC 95%: 0,10-0,68); ser fumante (OR: 0,53; IC 95%: 0,30-0,92) ou ex-fumante (OR: 0,45; IC 95%: 0,26-0,78); já ter vivenciado alguma gestação ao longo da vida (OR: 0,55; IC 95%: 0,36-0,85); ser ativa fisicamente (OR: 0,71; IC 95%: 0,53-0,94). Conclusões: Os resultados deste estudo mostraram uma alta cobertura do Papanicolaou e os fatores associados à não realização do exame foram semelhantes àqueles evidenciados em investigações prévias para a população geral brasileira. Tais achados demostram que mesmo em um público de alta escolaridade, estratégias de ampliação da realização do exame de rastreamento do câncer cérvico-uterino envolvem questões passíveis de modificação, tais como a própria escolaridade, a renda e, potencialmente, o racismo estrutural, além de ações de educação em saúde para mulheres que não se graduaram na área da saúde.


Subject(s)
Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Women's Health , Papanicolaou Test , Risk Factors , Nursing , Academic Dissertation , Health Status Disparities
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1653-1666, 2020. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101006

ABSTRACT

Resumo Este artigo analisa as relações entre os estudos sobre a saúde dos povos indígenas na saúde coletiva e as políticas públicas voltadas para redução das desigualdades étnico-raciais. Tal recorte parte do pressuposto de que a produção científica sobre o tema integra o esforço societário de enfrentamento das iniquidades em saúde e garantia dos direitos e políticas públicas em saúde dos povos indígenas. A partir de mapeamento sistemático da literatura nas bases Pubmed/Medline, SCOPUS, Lilacs, Sociological Abstract e Web of Science, foram localizados 3.417 artigos entre 1956 a 2018 e selecionados 418 para análise. Inicialmente a literatura é marcada pelo referencial biomédico, mas após 1990 amplia-se o número de publicações e o diálogo com as ciências humanas e sociais, incluindo a análise da implementação da política de saúde indígena. Identifica-se que o conhecimento produzido está associado às transformações políticas, sociais e científicas da reforma sanitária e da pauta indigenista. A partir de 2010 há um aumento da produção científica. Conclui-se que o conhecimento que baliza a produção científica sobre saúde indígena foi se constituindo a partir de um horizonte politicamente implicado com as populações estudadas e o aprimoramento do Subsistema de Saúde Indígena.


Abstract This paper analyses the relationship between studies on the health of indigenous people in public health and public policies aimed at reducing ethnic-racial inequalities. This selection assumes that scientific production on the subject is part of the societal effort to confront health inequities and guarantee the rights and public policies of indigenous people. In total, 3,417 papers were found between 1956 and 2018, and 418 were selected for analysis from systematic literature mapping in the PubMed/Medline, Scopus, Lilacs, Sociological Abstract, and Web of Science databases. Initially, the literature is marked by the biomedical benchmark. After 1990, publications and dialogue with the human and social sciences are expanded, including the analysis of the implementation of indigenous health policy. We identified that the knowledge produced is associated with the political, social, and scientific transformations of the health reform and the indigenous agenda. Scientific production increased in 2010. We can conclude that the knowledge guiding the scientific production on indigenous health was established from a horizon politically implicated with the studied populations and improved Indigenous Health Subsystem.


Subject(s)
Health Care Reform , Health Services, Indigenous , Population Groups , Indigenous Peoples , Health Policy
17.
Rev. habanera cienc. méd ; 18(3): 461-476, mayo.-jun. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1093877

ABSTRACT

RESUMEN Introducción: Un mortinato, es un evento del embarazo que supone un resultado negativo para padres, familias y personal de salud involucrado. La falta de recursos podría ser el principal obstáculo al acceso de atención prenatal, síntoma de inequidades en salud. El débil conocimiento de causas de mortinatalidad se asocia a la creencia de que son inevitables; sin embargo, muchos factores vinculantes son potencialmente modificables. Objetivo: Describir las causas de mortinatalidad en Chile. Material y métodos: Estudio transversal y analítico. El análisis se precisó desde las 22 semanas gestacionales, según criterio estándar de la Organización Mundial de la Salud. Las causas de mayor frecuencia se utilizaron para determinar asociación mediante test con nivel de significación estadística p<0,05. Resultados: El mayor porcentaje de muertes fetales se registró a las 35 o más semanas (35,63%). Principales macro-causas de mortinatalidad fueron tipo: fetal (47,0%), placentaria (31,4%) y desconocida (10,89%). Principales causas específicas fueron: hipoxia intrauterina (24,4%), causa no especificada (10,87%), y anomalías morfológicas-funcionales placentarias (10,83%). Causa específica hipoxia intrauterina se asocia a edad gestacional, edad materna y nivel educacional materno (p<0,05). Conclusiones: La salud prenatal es reflejo de atención obstétrica, calidad y progreso en atención sanitaria. Existen brechas en detección de causas y calidad de los registros, por lo que las causas desconocidas tiendan al alza en el tiempo. Es recomendable adicionar al registro de muertes fetales componentes temporal, biológico y social maternos.


ABSTRACT Introduction: A stillbirth is an event in pregnancy that supposes a negative result for parents, families and the health personnel involved. The lack of resources could be the main obstacle to accessing prenatal care, a symptom of health imbalance. The poor knowledge of the causes of stillbirth is associated with the belief that these events are inevitable; however, many binding factors are potentially modifiable. Objective: To describe the causes of stillbirths in Chile. Material and methods: A cross-sectional and analytical study was conducted. The analysis was determined from the 22 weeks´ gestation, according to the standard criterion of the World Health Organization. The most frequent causes were used to determine the association between test and the level of statistical significance p <0.05. Results: The highest percentage of fetal deaths was recorded at 35 or more weeks (35.63%). The main macro-causes of stillbirth were: fetal (47.0%), placental (31.4%), and unknown (10.89%). The main specific causes were intrauterine hypoxia (24.4%), unspecified cause (10.87%), and placental morphological-functional abnormalities (10.83%). The specific cause of intrauterine hypoxia is associated with gestational age, maternal age, and maternal educational level (p <0.05). Conclusions: Prenatal health demonstrates obstetric care, quality, and progress in health care. There are gaps in the detection of the causes and quality of records, so unknown causes tend to rise over time. It is advisable to add temporal, biological and social components to the registry of fetal deaths.

18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(12): 3945-3954, Dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890234

ABSTRACT

Resumo O paradigma da Promoção da Saúde inaugurou o reconhecimento da saúde como resultante de fatores interligados ao contexto social, político e econômico. No Brasil, as iniquidades são consideradas uns dos traços mais marcantes da situação de saúde, desafiando a efetividade de políticas intersetoriais. O presente estudo objetivou conhecer a percepção dos moradores de uma comunidade em situação de vulnerabilidade social sobre os problemas que interferem nas condições de saúde e as estratégias de enfrentamento utilizadas. Foi utilizada como metodologia a pesquisa participante, guiada pelo Diagnóstico Participativo, contando com 31 informantes-chave da comunidade em estudo localizada em Fortaleza, Ceará. Como resultado, os participantes evidenciaram que a comunidade apresenta problemas no campo da saúde decorrentes da fragilidade de ações intersetoriais (infraestrutura, segurança pública, saneamento básico, recolhimento de lixo e outros) e que buscam enfrentamentos a partir de ações de mobilização social e apoio de instituições. Diante do exposto, verifica-se que o Diagnóstico Participativo pode vir a ampliar o envolvimento social com a promoção da saúde e o enfrentamento de problemas, além de contribuir para a garantia do direito à cidade a todos os seus moradores.


Abstract The Health Promotion paradigm led to the acknowledgment of health due to factors linked to the social, political and economic contexts. In Brazil, health inequities are one of the most striking features of the health situation, challenging the effectiveness of intersectoral policies. This study aimed to understand the perception of socially vulnerable community dwellers of the problems that interfere with the health conditions and the coping strategies used. The methodology consisted of a participatory research based on the participatory diagnosis conducted with 31 key informants from the community studied in Fortaleza, Ceará, Brazil. As a result, participants evidenced that the community has health issues due to weak intersectoral actions (infrastructure, public safety, basic sanitation, garbage collection, among others) and that they seek to address them through social mobilization actions and institutional support. Thus, Participatory Diagnosis is thought to increase social involvement with health promotion and problem solving and contributes to ensuring the right to the city to all its residents.


Subject(s)
Humans , Adaptation, Psychological , Vulnerable Populations , Community-Based Participatory Research/organization & administration , Health Policy , Health Promotion/methods , Brazil , Sanitation , Focus Groups , Health Status Disparities
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(11): 3537-3546, Nov. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890186

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a associação entre desigualdades sociais e autorrelato de limitações para a realização de atividades diárias, causadas por doenças crônicas ou deficiências. Inquérito nacional (Pesquisa Nacional de Saúde, 2013) que avaliou amostra de brasileiros com 18+ anos. O desfecho foi o indivíduo relatar ter suas atividades habituais limitadas moderadamente ou intensamente ou muito intensamente (Limit) devido a uma ou mais doenças crônicas, ou ainda por deficiência mental, física, auditiva ou motora. A exposição principal foi a classe econômica, classificada em cinco categorias, indo de A (mais rica) até E (mais pobre). Foi estimado um modelo de regressão logística ajustado por classe econômica e variáveis de confundimento, considerando o desenho complexo da amostra e alfa = 5%. 15,5% dos indivíduos relataram ter Limit. Comparando as classes sociais, 19,5%, 21,9%, 16,1%, 11,1%, e 7,7% indivíduos pertencentes à classe E, D, C, B e A relataram o desfecho. O modelo ajustado evidenciou maior chance dos indivíduos da classe D+E, e D, relatarem Limit do que indivíduos da classe A+B (referência). Políticas públicas de assistência à saúde e assistência social para pessoas com deficiências devem focar nas classes sociais E e D.


Abstract This paper aims to evaluate the association between social inequalities and self-reported limitations for the performance of daily activities caused by chronic diseases or disabilities. The 2013 National Health Survey evaluated a sample of Brazilians with 18+ years. The outcome was that individuals reported that their daily activities were moderately, severely or very severely limited (LIMIT) by one or more chronic diseases, or mental, physical, hearing or motor impairment. The main exposure was the economy class, classified into five categories, ranging from A (richest) to E (poorest). We estimated a logistic regression model adjusted for economy class and confounding variables, considering the complex sample design and alpha = 5%. Around 15.5% of individuals reported having Limit. Comparing social classes, 19.5%, 21.9%, 16.1%, 11.1%, and 7.7% individuals belonging to class E, D, C, B and A reported the outcome. The adjusted model showed greater odds of individuals in class D + E, and D, reporting LIMIT than individuals of class A + B (reference). Public policies for health care and social welfare for people with disabilities should focus on social classes E and D.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Poverty , Social Class , Disabled Persons/statistics & numerical data , Health Status Disparities , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Activities of Daily Living , Logistic Models , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Self Report , Middle Aged
20.
Rev. cuba. med. trop ; 69(2)may.-ago. 2017.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1508286

ABSTRACT

La tuberculosis, que afecta al hombre desde el periodo neolítico, se mantiene como un importante problema de salud mundial, incluida la tuberculosis en niños y adolescentes. México mantiene una carga de la enfermedad importante pese al progreso alcanzado en su control durante el siglo XX y el inicio del siglo XXI. Para continuar avanzando en este control es necesario priorizar la prevención de la infección tuberculosa latente y su progresión a tuberculosis activa. Particularmente, debe ser priorizada la prevención de la infección tuberculosa latente y la atención y control de la tuberculosis en los niños y adolescentes; todo esto basado en la acción favorecedora de la atención a la determinación social de la tuberculosis mediante la disminución y en no pocas circunstancias, de la supresión de las inequidades en la salud. Este artículo tiene el objetivo de informar los aspectos esenciales de la tuberculosis para aprovechar las oportunidades presentes de avanzar en su control y poner fin a ella como deuda social inaplazable en México. La estrategia "fin de la tuberculosis" después de 2015, debe ser implementada extensiva e intensivamente. Sus metas son ambiciosas pero alcanzables si se introducen nuevas herramientas, procesos de apoyo social y de construcción de capacidades fomentadas por el compromiso estatal-gubernamental dentro de los objetivos de desarrollo sostenible.


Tuberculosis has affected humankind since Neolithic times, and continues to be an important health problem worldwide, including child and adolescent tuberculosis. Mexico exhibits a considerable disease burden, despite the progress achieved in its control during the 20th and early 21st centuries. To continue advancing in such control it is necessary to prioritize prevention of latent tuberculosis infection and its development into active tuberculosis. Particular emphasis should be placed on prevention of latent tuberculosis infection and care and control of tuberculosis in children and adolescents, based on the favorable effect of attention to social determination of tuberculosis by means of the reduction and oftentimes elimination of health inequities. The present paper describes the essential aspects of tuberculosis with a view to making good use of current opportunities to advance in its control and put an end to the disease as an unpostponable social debt in Mexico. The "end TB" strategy of 2015 should be implemented both extensively an intensively. Its goals are ambitious, but they may be reached with the introduction of new tools, social support processes, and actions aimed at building capacities fostered by state-government commitment as part of the sustainable development goals.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL